segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Uma espécie de jardineira…

Uma espécie de jardineira…

Este fim-de-semana foi cheio em afazeres. Para não variar quase todos relacionados com almoços, lanches e jantares de família. É sempre assim. A nossa cultura leva-nos invariavelmente à mesa para conviver. Apesar do tempo se manter fantástico já pede uns pratos mais quentes e foi para o almoço de sábado que saiu esta espécie de jardineira. As manhãs de sábado lá por casa podem ser verdadeiramente caóticas. E esta não foi exceção. Era preciso um almoço relativamente rápido, simples e reconfortante. Deixo-vos a sugestão.

600g de carne de vaca para guisar
½ chouriço de carne
2 cebolas
5 dentes de alho
3 cenouras
1 frasco de feijão branco já cozido
3 batatas doce médias
1 copo de vinho tinto
3 colheres de sopa de polpa de tomate
Sal, piripiri e azeite q.b.

Uma espécie de jardineira…

Levar um tacho largo ao lume com um fio de azeite. Juntar a cebola e os alhos picados. Quando começarem a alourar juntar a carne partida em pedaços pequenos e o chouriço em rodelas. Deixar alourar por 5 minutos, mexendo ocasionalmente. Adicionar 1 copo de vinho tinto, a polpa de tomate, sal e uma pitada de piripiri. Deixar cozinhar por 20 minutos.

Acrescentar água (cerca de 2 copos) e deixar levantar fervura. Juntar então a cenoura em rodelas, as batatas doce em cubos grandes e o feijão branco depois de bem escorrido e passado por água. Envolver com a carne e deixar cozinhar até as batatas estarem cozidas. Depois é só servir!

Bom apetite!

Uma espécie de jardineira…

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Biscoitos brasileiros

Biscoitos brasileiros

Tal como tinha dito, esta semana trago ainda uma receita de biscoitos do livro “Escola de noivas” que redescobri recentemente. Chama-lhe biscoitos brasileiros talvez por levarem coco. Na realidade são uns biscoitos muito, mesmo muito simples de fazer. Daqueles que se aparece alguém lá em casa, podemos fazer e por no forno enquanto damos dois dedos de conversa para tomar com um chá ou um café. Rende entre os 18 e 20 biscoitos, dependendo do tamanho que lhes dermos. Aqui fica a sugestão:

Biscoitos brasileiros

Biscoitos brasileiros

7 colheres de sopa de açúcar
½ chávena de coco ralado
100g de farinha (acrescentei mais um pouco)
1 colher de sopa de manteiga amolecida
2 ovos pequenos

Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Preparar um tabuleiro com tapete antiaderente e reservar.

Colocar todos os ingredientes numa taça e bater com a ajuda de uma colher até obter uma massa moldável. Para os mais preguiçosos (como eu!) num robot de cozinha 30 seg., vel. 6.

Fazer bolinhas - se não conseguirem adicionem um pouco mais de farinha até a massa estar moldável - e colocar no tabuleiro. Levar ao forno quente cerca de 15 a 20 minutos ou até os biscoitos estarem douradinhos. Retirar do forno, passar os biscoitos para uma rede e deixar arrefecer até à hora de guardar. Reservar em recipiente hermético… se chegarem até lá!

Bom apetite!

Biscoitos brasileiros

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Frango com mel e soja

Frango com mel e soja

Hoje trago mais uma variante de tempero a umas perninhas de frango que fiz este fim-de-semana para o almoço. Lá em casa é sempre almoço de sucesso, e eu tento ir variando os sabores dos temperos. Desta vez saíram com mel, molho de soja e laranja. Ficaram muito boas, talvez um bocadinho adocicadas o que nem toda a gente gosta. Lá em casa não somos muito esquisitos e estamos abertos a todo o tipo de sabores. Com a carne que sobrou fiz ontem uma tarte salgada que serviu para o nosso jantar. Aqui vos deixo a sugestão:

6 pernas de frango com coxa
4 colheres de sopa de mel
4 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de ketchup
Sumo de 1 laranja média
10 dentes de alho
Sal e pimenta preta moída na hora
Cebolinho a gosto (opcional)

Frango com mel e soja

Colocar todos os ingredientes (com exceção das pernas de frango) num robot de cozinha ou no copo da varinha mágica e triturar até os olhos estarem desfeitos. Colocar as pernas de frango num recipiente largo e cobrir com a mistura anterior, envolvendo de forma a cobri toda a carne. Tapar e reservar no frigorífico, envolvendo a carne quando se lembrarem. Pode ficar de um dia para o outro ou umas duas horas antes de cozinharem.

Uma hora antes de querer servir, aquecer o forno a 200.ºC. Colocar a carne com a pele virada para cima num tabuleiro de forno e regar com um fio de azeite. Reservar a marinada.

Ao fim de cerca de 20 minutos de forno, voltar todas as pernas para ganharem cor do outro lado, regando com um pouco da marinada reservada. Passados mais 20 minutos, voltar a carne novamente com a pele para cima e acrescentar todo o restante molho, distribuindo uniformemente por todas as pernas. Deixar assar por mais 20 minutos ou até a carne estar bem douradinha. Depois de tirar do forno salpicar com cebolinho fresco picado. Acompanhamos com arroz branco e salada.

Bom apetite!

Frango com mel e soja

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Bolo Clarisse

Bolo Clarisse

No outro dia numas arrumações lá por casa fui desencantar um livro muito, mesmo muito antigo que foi oferecido a mim e à minha irmã pela minha avó paterna, a nossa avó Olga. Fui eu que fiquei com ele, uma vez que a minha irmã acabou por ficar com o exemplar da minha avó, que era ainda mais antigo, quando ela faleceu. O livro é “Escola de noivas”. Um livro delicioso de como ensinar as “senhoras” a serem umas excelentes donas de casa. Ensina um bocadinho de tudo. Organização, arrumação, limpezas, etiqueta e receitas… muitas receitas! Já não me lembrava deste pequeno tesouro e voltar a folheá-lo deixou-me completamente fascinada. Claro está que já marquei dezenas de receitas que quero experimentar e este fim-de-semana já fiz duas. O bolo Clarisse que vos trago hoje e uns biscoitos brasileiros que cá chegarão durante a semana. Para mim que já estou habituada a viver completamente integrada na era digital é um desafio ter um livro de receitas sem uma única imagem. As experiências são um verdadeiro tiro no escuro. As receitas são curtas e diretas e com poucas explicações. Pensei logo nas dezenas de mails, comentários e perguntas no facebook: e foto do interior? E o que é partido em juliana? E o ingrediente x ou y pode ser substituído por a ou b? Pois é… dantes era assim. Direto, simples e sem bonecos! E tudo se fazia! Por isso, nos próximos tempos irão surgir aqui algumas receitas das antigas com cheirinho a cozinha das nossas avós… que saudades… Hoje começo com este bolo Clarisse. Fica um bolo muito húmido e com sabor a amêndoa. Fantástico!

Bolo Clarisse

5 ovos
150g de açúcar
100g de manteiga
1 colher de sopa de mel
150g de farinha
1 colher de sopa de fermento em pó
100g de miolo de amêndoa

Bolo Clarisse

Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Untar uma forma de buraco com margarina e polvilhar de farinha. Reservar.

Eu usei amêndoa laminada e o primeiro passo foi reduzi-la a farinha com a ajuda de um robot de cozinha.

Começa-se por bater muito bem o açúcar e a manteiga. Junta-se os ovos que já devem estar batidos numa taça à parte e mistura-se novamente. Adiciona-se o mel e mistura-se novamente. De seguida junta-se a farinha e o fermento e bate-se até ficarem completamente integrados. Por último adiciona-se a farinha de amêndoa e envolve-se muito bem com a ajuda de uma colher.

Colocar a massa na forma e levar ao forno cerca de 35 minutos. Verificar a cozedura com um palito, desenformar e deixar arrefecer.

Bom apetite!

Bolo Clarisse

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Tarte queijada de cenoura e gengibre

Tarte queijada de cenoura e gengibre

Guardei esta receita da revista Teleculinária - Robot de Cozinha para experimentar quando tivesse oportunidade. Bem, oportunidades não faltam, mas muitas vezes depende dos convivas em questão. Há sempre as esquisitices de serviço… Quando vi a foto da receita pareceu-me de um bolo enqueijado, mas na realidade a consistência que resultou da receita foi mesmo a de uma queijada. Nós gostamos muito. O gengibre corta o sabor intenso da cenoura e fica um equilíbrio mesmo muito agradável. Aqui fica a sugestão:

250g de cenoura
2cm de gengibre fresco (mais coisa menos coisa!)
150g de margarina vegetal
170g de açúcar
4 ovos
1 colher de chá de fermento em pó
250g de farinha
100g de amêndoa laminada
Açúcar em pó para polvilhar

Tarte queijada de cenoura e gengibre

Eu usei a Bimby mas esta receita pode ser feita em qualquer robot de cozinha, inclusivamente num robot tipo 123. Basta ler a receita e adaptar.

Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Untar uma tarteira ou uma forma retangular com margarina. Forrar com papel vegetal e voltar a untar o papel Reservar.

Descascar as cenouras e cortá-las em pedaços pequenos. Colocar no copo do robot juntamente com a margarina, o açúcar, os ovos e o gengibre descascado. Programar 1 min. Na velocidade progressiva 6-7-8.

Adicionar a farinha e o fermento e programar 1 min., vel. 6, passando a meio do tempo com a espátula.

Colocar a massa na forma e cobrir toda a massa com a amêndoa laminada. Levar ao forno cerca de 40 minutos ou até estar cozida. Retirar do forno, desenformar e retirar o papel vegetal. Depois de fria polvilhar generosamente com açúcar em pó.

Bom apetite!

Tarte queijada de cenoura e gengibre

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Pudim de maçã

Pudim de maçã

Tinha esta receita recortada para experimentar há muito tempo. É uma receita de um pudim de maçã da Sidul. Para não variar lá fiz as minhas alterações. Este pudim foi uma das sobremesas do almoço de domingo, um almoço de família daqueles bem prolongados. Seguiu-se um passeio a pé para ajudar na digestão. Fomos ao LX Factory, que adoramos e visitamos sempre que surge oportunidade. Preferimos sempre os domingos porque é dia de feira e a animação é sempre garantida. Se não conhecem, guardem uma tarde para visitar este espaço alternativo. É mesmo muito giro! Quanto ao pudim, não tenho foto do interior, mas fica um pudim denso e muito pouco enjoativo. Aqui fica:

1 kg de maçãs pesadas com casca
1 pau de canela
1/2 cálice de vinho do Porto
5 ovos
250g de açúcar
50g de farinha com fermento (ou uma colher de café de fermento se não tiverem farinha com fermento)
Caramelo para a forma (uso de compra)

Começar por descascar as maçãs e partir em pedaços. Colocar num tacho e levar ao lume com o pau de canela e o vinho do Porto. Deixar cozer. Depois de cozida, retirar do lume e deixar arrefecer um pouco. Dispensar o pau de canela e reduzir a maçã a puré.

Aquecer o forno a 180.ºC .

Ao puré de maçã juntar os ovos e o açúcar e bater muito bem. Por fim juntar a farinha e bater novamente até estar um creme liso e limpo de grumos.

Untar uma forma de pudim com caramelo e colocar o preparado na forma. Colocar o pudim no forno em banho-Maria (colocar a forma dentro de outro recipiente com água a ferver até cerca de metade da altura da forma do pudim) e deixar cozer por 45-50 minutos. Verificar se o pudim está cozido (tal qual como nos bolos) desligar o forno e deixar o pudim arrefecer dentro do banho-Maria. Depois de frio colocar o pudim no frigorífico (o ideal é de um dia para o outro ou pelo menos 4 a 5 horas). Desenformar para um prato antes de servir.

Bom apetite!

Pudim de maçã

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Pão de centeio super fácil… mesmo!

Pão de centeio super fácil… mesmo!

Da primeira vez que folheei o novo livro do Jamie Oliver “Receitas saudáveis”, esta receita ficou-me logo debaixo de olho. Pão de centeio super rápido e super fácil? Parece-me bem! Lá em casa o nosso pão é sempre pão “escuro” e cheio de sementes. Todos gostamos e as miúdas não querem outro para os lanches da escola. Por isso fazer um pão de centeio assim tão facilmente pareceu-me logo uma excelente ideia. Mais ainda quando li a receita e percebi que este pão não leveda… nada! Tempo nenhum! Quem me conhece sabe que eu tenho um certo problema com as massas que levedam. Não que corram mal, mas enervam-me… (eu sei, é ridículo!). Eu não sou pessoa de me sentir bem com assuntos pendentes, logo uma massa que fica ali na cozinha a desafiar a minha paciência e a olhar para mim constantemente a lembrar-me que tenho aquilo para acabar… pronto, eu sei… ás vezes faço, mas fiquem a perceber que não sou fã de receitas desse género! Mas bom, voltando ao pão do Jamie… é de facto um pão francamente simples de fazer. Ainda para mais adaptei a receita ao robot de cozinha e num minuto tive o pão pronto para por no forno! Não fica enorme, nem é do tipo fofo. Mas serviu para o lanche de 3 e ainda para o pequeno-almoço, por isso rende bastante. Uma das variantes que usamos foi come-lo com banana e canela? Parece estranho? Não, não é…. Desde miúda que me lembro de comer pão com banana, só que nessa altura faltava-me o pormenor da canela para perceber que era mesmo um lanche perfeito!

Pão de centeio super fácil… mesmo!

Se ainda não folhearam o livro, entrem numa livraria e façam-no! Não se vão arrepender!

Pão de centeio super fácil… mesmo!

250g de farinha de trigo integral - mais um pouco para polvilhar
100g de farinha de centeio
50g de flocos de aveia
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de sal grosso
1 colher de sobremesa de sementes de girassol (acrescentado por mim)
1 colher de sobremesa de sementes de linhaça (acrescentado por mim)
1 ovo grande
2 iogurtes naturais

Pão de centeio super fácil… mesmo!

Pré-aquecer o forno a 180.ºC e preparar um tabuleiro polvilhando-o com farinha.

Numa taça bater o ovo juntamente com os iogurtes. Reservar.

Colocar todos os restantes ingredientes numa taça larga e envolver. Juntar a mistura de ovo e iogurte e misturar primeiro com a ajuda de um garfo. Quando começar a ficar integrado acabar de amassar com as mãos ligeiramente enfarinhadas. (Num robot de cozinha: 10 seg., vel.5, 1 min. Vel. Espiga).

Colocar a massa no tabuleiro e dar a forma que se deseja ao pão, achatando-o até cerca de 3 cm de altura. Dar uns golpes ligeiros com a faca e levar ao forno cerca de 35-40 minutos. Quando o pão estiver com uma crosta firme e ao bater por baixo parecer oco, está pronto! Retirar do forno e deixar arrefecer sobre uma grelha… se conseguirem!

Bom apetite!

Pão de centeio super fácil… mesmo!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Bifinhos do lombo com couve portuguesa e farinheira

Bifinhos do lombo com couve portuguesa e farinheira

No fim-de-semana passado fomos até terras da Beira Alta. É a terra da minha avó materna, apesar de ela já ter vivido em Lisboa quase toda a sua vida. Seja como for ainda temos lá família e adoramos lá ir sempre que temos oportunidade… infelizmente não calha mais de umas duas vezes por ano (as viagens ficam caras neste país!) e sempre de fugida, mas vimos sempre de coração cheio. Penso sempre como é bom ter a possibilidade de apanhar as coisas da terra e levar diretamente para o tacho ou para sobremesa do almoço. As árvores estão cheias de diospiros, castanhas, kiwis… a terra liberta o alho-francês, as beterrabas e as couves. As abóboras, curgetes e beringelas já foram apanhadas. As batatas estão arrecadadas para o inverno e as cebolas em longas tranças… e pronto, nós aqui a comprar saquinhos de plástico com fruta brilhante mas sem sabor… é triste! Principalmente por ver como as coisas funcionam mal. Por ali ninguém conseguirá dar vazão a tanta produção. Podem ter outro tipo de carências, mas fruta e legumes é coisa que não falta na terra. E há francamente muito desperdício por essas aldeias fora enquanto nas cidades a qualidade de vida é péssima e para comprar uma couve fresca ou 1 quilo de maçãs já tanta gente deita contas à vida. A nós cabe-nos trazer tudo o que nos oferecem de coração. Vimos com o carro cheio sempre que lá vamos e depois é chegar e armazenar, lavar, escaldar, descascar, congelar para que nada se estrague e tudo rentabilize o mais possível. Veio de lá esta bonita couve portuguesa que usei num jantar desta semana. Uma refeição muito simples e rápida de fazer. Com pouquíssimos ingredientes mas que resulta num prato delicioso. Deixo-vos a sugestão:

Bifinhos do lombo com couve portuguesa e farinheira

1 kg de bifinhos do lombo
1 couve portuguesa (pode ser outra qualquer)
4 dentes de alho picados
1 farinheira
Azeite q.b.
1 pitada de sal

Começar por cortar a couve em juliana grossa. Lavar bem, escorrer e reservar.

Levar um tacho ao lume com um fio de azeite. Quando estiver quente colocar os bifinhos a fritar dos dois lados (fiz este passo em 3 vezes por serem bastantes). Juntar os bifinhos todos no tacho e acrescentar os dentes de alho picados e uma pitada de sal. Adicionara a couve em juliana e a farinheira sem pele e desfeita em pedaços. Deixar cozinhar por 4 a 5 minutos. Passado esse tempo envolver a couve e a farinheira nos bifinhos e deixar cozinhar por mais 5 minutos. Fica pronto a servir! Acompanhamos com arroz branco.

Bom apetite!

Bifinhos do lombo com couve portuguesa e farinheira

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Empadão de peixe (outra variante)

Empadão de peixe

Penso que já tenho uma ou duas receitas de empadão de peixe aqui no blog. Mas na realidade nunca faço o empadão da mesma maneira. Normalmente sai com o que tenho no frigorífico. É a grande vantagem do empadão. Entre camadas lá se vai pondo e acrescentando para que no fim fique uma combinação apetecível e cheia de sabor. Aqui fica a sugestão:

Puré de batata q.b. (costumo usar uma receita de puré de batata da Bimby)
700g de filetes de pescada
1 cebola média/grande
4 dentes de alho
2 tomates maduros
4 colheres de sopa de polpa de tomate
7 ou 8 cogumelos frescos
Coentros a gosto
Pão ralado, sal e azeite q.b.

Empadão de peixe

Começar por fazer o puré de batata seguindo as instruções do livro base (ou fazer puré de batata da forma que costumam fazer).

Num tacho colocar um fio de azeite, a cebola fatiada e os dentes de alho picados. Quando começar a cebola estiver macia colocar os filetes de peixe, juntar o tomate em pedaços e os cogumelos laminados. Por cima regar com mais um fio de azeite, uma pitada de sal, coentros picados e a polpa de tomate. Deixar cozinhar com o tacho destapado durante 10 minutos.

Quando o puré estiver pronto colocar uma camada no fundo de um recipiente de ir ao forno. Por cima distribuir os filetes (mesmo que se desfaçam um bocadinho não faz mal!) com o tomate e os cogumelos. Dispensar o restante molho (podem congelar para um arroz ou massada de peixe). Cobrir com o restante puré. Salpicar de pão ralado e levar ao forno apenas para corar. Acompanhamos com brócolos cozidos.

Bom apetite!

Empadão de peixe

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Mini crepes com recheio de bacalhau

Mini crepes de bacalhau

Hoje trago uma receita de uns mini-crepes de bacalhau que já fiz há algum tempo, mas que foram ficando esquecidos. São muito simples de fazer e servem muito bem a qualquer lanche ajantarado ou até mesmo como refeição. Como estes foram para servir num lanche, saíram em formato mini, mas podem sempre ser feitos em formato normal de crepe e servir como refeição acompanhados de uma boa salada. A massa que uso é mesmo massa própria para crepes, mas podem substituir por massa brick ou filo. Costumo fazer no forno e ficam muito estaladiços, desde que sejam pincelados muito ligeiramente com algum tipo de gordura. Lá por casa somos fãs deste tipo de petiscos ligeiros. Aqui vos deixo a sugestão:

Folhas para crepes (vendem-se em lojas de produtos alimentares indianos/asiáticos ou em algumas grandes superfícies)

Para o recheio

250g de bacalhau cozido e desfiado (cerca de 1 boa posta)
1 cebola média
½ pimento vermelho
4 dentes de alho
Azeite q.b.
Sal q.b.
Salsa picada a gosto
200ml de leite
40g de farinha
10g de margarina vegetal

Começar por picar bem fino o pimento, os dentes de alho e a cebola (para facilitar a tarefa pode-se usar qualquer robot de cozinha, mas sem triturar). Levar um tacho ao lume com um fio de azeite e juntar os ingredientes anteriores para refogar. Quando estiverem macios adicionar o bacalhau desfiado e a salsa picada e deixar cozinhar um pouco, sem deixar secar. Retirar do lume.

Noutro tacho dissolver a farinha no leite e juntar a margarina. Levar a lume brando mexendo sempre até começar a engrossar (num robot - 6 min./temp. 90, vel. 4)

Juntar o molho ao preparado do bacalhau e envolver muito bem. Deixar amornar.

Cortar cada folha de crepe em 4 pedaços iguais. Colocar cerca de uma colher de sopa do recheio de bacalhau e enrolar na forma do crepe. Pincelar muito levemente com azeite e levar ao forno pré-aquecido cerca de 10 a 15 min. Quando a massa estiver dourada, estão prontos!

Bom apetite!

Mini crepes de bacalhau

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Bolo com aroma de limão e canela

Bolo com aroma de limão e canela

Em véspera de fim-de-semana deixo-vos a sugestão de um bolo bem simples. No fundo é um bolo de iogurte aromatizado com limão e polvilhado de canela. Para mim é seguramente dos melhores aromas a ter a pairar em casa. O aroma de um bolo no forno… e então se estiver acompanhado de cheirinho a canela ainda melhor! Vão para a cozinha e façam. Levem os miúdos para ajudar. É muito simples e eles adoram!

A medida é o copo do iogurte

4 ovos
3 medidas de açúcar
1 iogurte com aroma de limão (pode ser natural)
1 medida de óleo vegetal mal cheia
1 limão pequeno sumo e raspa
3 medidas de farinha
2 colheres de chá de fermento
Canela para polvilhar

Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Untar uma forma de buraco (22 ou 24) com margarina e polvilhar de farinha. Reservar.

Começar por bater muito bem os ovos com o açúcar até ficar um creme fofo. Juntar de seguida o iogurte, o óleo vegetal, o sumo e a raspa do limão. Bater novamente. Por fim adicionar a farinha e o fermento e envolver até a massa estar homogénea. Colocar a massa na forma e polvilhar de forma generosa com canela. Levar ao forno cerca de 30-35 minutos. Verificar a cozedura, retirar do forno e desenformar.

Depois é só esperar que arrefeça e comer ao lanche…

Bom apetite!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Bifinhos de frango panados com mostarda (no forno)

Bifinhos de frango panados com mostarda

O sábado passado foi um dia cheio de coisas para fazer. Apesar de não ter posto um pé fora de casa, só consegui parar já a noite ia avançada. Limpezas, roupas, estudos e comidas para um encontro no dia seguinte. As escolas dos miúdos hoje em dia ocupam-nos muito tempo. Quando era miúda e adolescente sempre fiz os meus trabalhos sozinha e tirando uma ou outra exceção a minha mãe lá me fazia meia dúzia de perguntas para um teste de história mais complexo. Hoje em dia parece que o ensino está feito e sobrecarregado de tal maneira que os miúdos precisam de apoio a toda a hora. É um resultado social que me incomoda. Os miúdos estão cada vez menos independentes na escola. Não consigo identificar a “culpa” da coisa. Se dos pais que estão a criar filhos “totós”, se das crianças que estão desinteressadas dos métodos de ensino (que se mantém os mesmos de há décadas para cá!) e desresponsabilizadas, se dos professores que não conseguem gerir melhor o tempo… enfim, é um problema social que se agrava de ano para ano e que rouba cada vez mais vida aos pais e ao espaço que seria fundamental para outras aprendizagens sociais e emocionais. Tenho muita pena… mesmo! Mas bom, no meio de tudo era preciso uma refeição relativamente rápida mas digna de almoço de fim-de-semana. Saíram então uns bifinhos de frango muito simples de fazer. Basicamente a preparação é muito simples e depois é só enfiar no forno e esperar que fiquem prontos. Aqui fica a sugestão:

Bifinhos de frango panados com mostarda

1 kg de bifes de frango fininhos
5 colheres de sopa de mostarda
1 colher de sopa de mostarda doce (se não tiverem acrescentar da mostarda normal)
2 colheres de sopa de maionese ligeira
1 colher de chá de alho em pó
1 colher de chá de cebolinho picado (pode ser substituído por outra erva a gosto)
Sal fino q.b.
Pão ralado q.b.

Começar por aquecer o forno a 180.ºC.

Num prato fundo juntar todos os ingredientes com exceção óbvia dos bifes e do pão ralado. Misturar tudo com um garfo. Passar os bifes por papel de cozinha absorvente para secarem. Envolver cada bife no molho preparado e de seguida passar por pão ralado. Colocar no tabuleiro em grelha do forno mantendo o outro tabuleiro por baixo para não sujar tudo. Levar ao forno cerca de 25-30 minutos. Depois de prontos regar com umas gotas de sumo de limão e salpicar com cebolinho fresco picado.

Acompanhamos com arroz branco e brócolos cozidos.

Bom apetite!

Bifinhos de frango panados com mostarda

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Queques de batata-doce - Receitas saudáveis, Jamie Oliver

Queques de batata-doce - Receitas saudáveis, Jamie Oliver

A semana passada recebi uma proposta que de imediato me “encheu as medidas”. A Porto Editora desafiou-me a ser uma das primeiras leitoras do novo livro do Jamie Oliver - Receitas saudáveis. Claro está que nem pestanejei. Jamie Oliver é um dos meus chefs de eleição desde sempre. Vê-lo cozinhar enche-nos a alma. A paixão que ele dedica a cada pedaço de alimento em que toca faz-nos querer provar e petiscar cada prato por ele confecionado. Por isso, como devem calcular, para mim foi uma enorme honra poder receber e recriar algumas das receitas deste novo livro.

No mais revolucionário dos livros que já publicou, Jamie Oliver ensina a cozinhar de forma saudável e deliciosa. Estas receitas foram criadas com o apoio de médicos e de nutricionistas, depois de algumas viagens às regiões do globo em que a população apresenta maior esperança e qualidade de vida. Por isso, este é o livro perfeito para quem quer comer de uma forma saudável, mas que não sabe por onde começar. O livro está dividido em três capítulos -Pequeno-Almoço, Almoço e Jantar - com propostas equilibradas em termos nutricionais que podem ser combinadas ao longo do dia de modo a não ultrapassar o limite calórico diário de cada pessoa. Além disso, o livro contém muita informação nutricional dada por profissionais, que ajudam a melhorar as nossas escolhas diárias. Repleto de receitas acessíveis e fotografias fantásticas é seguramente um livro a não perder!

Receitas Saudáveis e é publicado pela Porto Editora a 5 de Novembro.

Queques de batata-doce - Receitas saudáveis, Jamie Oliver0

Hoje trago a primeira receita que escolhi. Apesar de estar no separador pequeno-almoço (sim, os ingleses tomam um BOM pequeno almoço!), estes deliciosos queques de batata-doce serviram para um lanche ajantarado e ainda trouxe hoje para o meu almoço. Fiz em formato mais pequeno que na receita original por isso renderam-me bastante mais do que 12. A grande vantagem é que podem fazer a receita completa e congelar parte deles para irem usando conforme as necessidades. Experimentem!

600g de batata-doce ou abóbora manteiga (usei batata-doce)
4 cebolos (não tinha em casa e substitui por duas mãos cheias de agriões… eu sei, nada a ver, mas resultou muito bem!)
1-2 malaguetas vermelhas frescas (usei apenas uma e uma fatia de pimento vermelho)
6 ovos grandes
3 colheres de sopa de requeijão
250g de farinha integral
1 colher de chá de fermento em pó
50g de queijo parmesão (não adoro o sabor e substitui por emmenthal ralado)
1 colher de sopa de sementes de girassol
1 colher de sopa de sementes de papoila

Queques de batata-doce - Receitas saudáveis, Jamie Oliver

Na receita original a batata-doce entra crua na receita. Mas para acelerar o processo de cozimento no forno resolvi escaldar as batatas 3 minutos em água a ferver e resultou muito bem.

Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Preparar umas formas de queques (cerca de 18) com formas de papel ou forradas com papel vegetal. Reservar.

Num robot de cozinha colocar a batata em pedaços, sem pele e já escaldada e triturar um pouco. Se não tiver robot de cozinha desfazer a batata com um garfo e seguir a restante receita de forma manual. Juntar à batata os cebolos (no meu caso os agriões), a malagueta em fatias e o pimento picado. Partir os ovos e adicioná-los juntamente com o requeijão. Misturar tudo até os ovos estrem bem integrados. Por fim adicionar a farinha e o fermento e voltar a bater para ligar. Colocar colheradas da massa nas formas reservadas e por cima salpicar com as sementes de girassol e de papoila. Levar ao forno cerca de 30 minutos ou até os queques estarem cozidos e douradinhos. Retirar do forno e deixar arrefecer.

Bom apetite!

Queques de batata-doce - Receitas saudáveis, Jamie Oliver

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